Um leitor (infelizmente) anônimo escreve:
O problema não está no funcionário concursado com relevante defasagem salarial, mas sim no nepotismo. Além disso, o funcionário público desconta 11 por cento de previdência do seu salário bruto, sem limite. E o particular, desconta isso? E para que serve o desconto, não é para a aposentadoria? O Judiciário está com perdas salariais diante da inflação de mais de 25%, sabia?
A maioria das serventias dos fóruns não dão água de beber para os seus funcionários, sabia? Não temos o direito de greve e nem força como os bancários. Você sabia que não temos o riocard (antigo vale transporte e nem FGTS). Só o funcionário público sabe o que passa, ao menos os do Poder judiciário, por isso essa conversa de que funcionário público nada faz é pura balela. Como dizem: Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Fala-se de funcionário público como se este fosse marajá. Esquecem que o gari também é funcionário público. Pergunto: Alguém com nível superior gostaria de ser gari? É, mas a fila de inscrição dava voltas nos quarteirões, repleta de advogados, engenheiros etc. A questão está no desemprego, na política perversa e não no funcionário público que ingressou mediante concurso público com dignidade e muito esforço.
Meus comentários: meu caro anônimo, alguns de seus comentários são pertinentes, outros não. Mas veja o meu post. Os meus pontos são: a máquina governamental tem excesso de pessoas (e você já apontou uma das causas: nepotismo), como consequência a maioria dos salários são muito baixos (o que você confirma), mas ainda assim, como é muita gente, depois de pagar o pessoal não sobra dinheiro para mais nada. Isso é administrar péssimamente a máquina do estado. Precisamos de um estado menor, com menos funcionários, melhor remunerados, equipados e treinados, prestando melhores serviços à sociedade.