O Estado brasileiro é grande demais. A máquina administrativa tem funcionários em excesso, e virou um fim em si mesmo. Toda a classe política se beneficia disso, por isso a mudança é muito dificil.
Os vereadores do Rio de Janeiro tem um gabinete com 20 funcionários.
Vinte !
Enquanto isso, um jovem cheio de idéias e energia enfrenta uma via crucis para abrir uma empresa. Depois fica obrigado a pagar, no mínimo, 17% de impostos sobre o seu faturamento. Depois, se desistir, vai levar no mínimo dois anos para conseguir fechar a empresa.
Mas está tudo bem, porque a maioria dos brasileiros acha que todo o empresário é safado e que o lucro é uma coisa nojenta.
Acontece que quem entrega a pizza de noite na sua casa é um empresário. Quem lhe vende remédios, comida e diversão também. Já imaginou como seria uma padaria estatal ? Você teria que chegar às 6 da manhã para pegar uma senha e conseguir um pão.
A iniciativa individual é que gera o progresso. Um taxista é um empresário, o dono de uma banca de revistas também. Eles arriscam sua segurança e seu patrimônio em um negócio, e o salário deles é o lucro. O jovem que sai da universidade e abre uma empresa de informática poderia criar, aqui no Rio, o Google de amanhã, gerar milhares de empregos, pagar inúmeros salários, revitalizar uma área da cidade.
Mas nossos jovens estão mesmo interessados em concursos públicos para fiscal, ou para uma estatal sonolenta qualquer. Por isso o Rio some devagar do mapa econômico do Brasil. Meus melhores amigos foram embora, para São Paulo ou Estados Unidos.
Eu fiquei aqui, pregando no deserto, repetindo que o rei está nu.
O Estado brasileiro é grande mais. Precisamos de menos governo. Menos ministros. Menos secretários. Menos, muito menos fiscais.
A vida é risco. Precisamos assumir os riscos de construir um país onde nossos filhos terão uma vida melhor que a nossa.
Vamos começar diminuindo o tamanho e o apetite do Estado. Agora. Já.
As eleições municipais vêm aí. Você se lembra em que vereador votou nas últimas eleições ?