Justiça Social


O termo "justiça social" nada significa. Não existe "justiça social" - só existe Justiça, com "J" maiúsculo. Aqui no Brasil o judiciário leva anos ou décadas para resolver demandas simples, e funciona de uma forma incompreensível para o cidadão comum (levanta a mão aí quem sabe o que são "embargos infringentes").

A expressão "Justiça Social" é um cavalo de tróia ideológico usado, junto com o termo "desigualdade", para justificar uma ocupação cada vez maior de espaços pelo Estado, e um aumento sem limite da carga tributária. O Brasileiro entrega A METADE de tudo o que ele recebe ao Estado.


Os arautos da justiça social escondem o principal: a desigualdade a ser reduzida em primeiro lugar é a desigualdade de poder, que criou uma sociedade de privilégios onde uma casta de políticos, burocratas e amigos do poder reina soberana sobre os que trabalham e produzem.

Foi a "Justiça Social" que produziu a aposentadoria de R$ 30 mil da dona Marisa Letícia, uma dona de casa mulher de um ex-presidente, enquanto o cidadão normal se aposenta em média com R$ 1 mil.

É a "Justiça Social" que produz a ministra Luislinda, que queria acumular sua aposentadoria de R$ 30 mil com o salário de R$ 30 mil, enquanto o Brasil tem 12 milhões de desempregados.

É da "Justiça Social" que veio o Rolex de Vagner Freitas, o presidente da CUT, a Central Única dos "Trabalhadores".

Como disse Thomas Sowell: "a questão básica não é o que é melhor; é quem decide o que é melhor".

A Arte da Guerra Política e os Garotos do Leblon


As pessoas votam em símbolos. É com símbolos que se faz uma campanha eleitoral. O candidato é o símbolo máximo, já explicou David Horowitz em A Arte da Guerra Política. Mas quem, no Brasil, tem tempo para ler Horowitz ?

Ninguém votou no plano de governo do Lula, nem em sua política econômica ou no seu modelo para regulamentação do pré-sal. Os eleitores votaram no símbolo Lula.

Vamos cair na real: 99.99% dos eleitores brasileiros não sabem o que significa “tripé macroeconômico” ou “pré-sal”.

Ninguém entende de verdade o buraco da Previdência, ou mesmo como funciona um sistema de aposentadoria. O sujeito que tem família para sustentar, e boletos para o final do mês, está se lixando para a decisão do STF sobre prender ou não depois de condenação em segunda instância. Ele está se lixando pro “distritão”.

Drew Westen já explicou, em The Political Brain, que preferências políticas não são racionais, mas emocionais. Daniel Kahneman explicou a mesma coisa, com evidências exaustivas, em Thinking Fast and Slow. Mas quem tem tempo de ler hoje em dia ?

Westen e Kahneman provaram que existe um fio que liga o coração ao voto. Por esse fio circula emoção, e não raciocínio.

As emoções e o desespero, no Brasil, são capturados por populistas, por corruptos e pelos políticos de extrema-esquerda com promessas de, respectivamente, “benefícios”, dinheiro ou o fim da “desigualdade”.

Apesar de toda a literatura e conhecimento disponível, a maioria dos grupos políticos de não-esquerda (1) do Brasil insiste em convidar o eleitor para uma discussão racional sobre nossos problemas – embora já tenha sido fartamente comprovado que, na guerra política, não cabe discussão: o tempo é pouco, a mensagem tem que ser curta e o símbolo apresentado precisa causar impacto (2).

Por isso hoje, em dezembro de 2017, o candidato mais forte na corrida presidencial é Jair Bolsonaro. O capitão Jair Bolsonaro. O Bolsomito. O parlamentar que não esteve, nunca, envolvido em escândalos. O político que consegue ser o símbolo de um Brasil que não se curva, nem diante da esquerda, nem diante dos corruptos.

Um símbolo.

Lula também foi um símbolo. Nada consegue derrubar um símbolo forte – a não ser outro símbolo mais forte ainda.

Quais são os símbolos que os partidos de não-esquerda apresentam a seus eleitores?

Qual é a mensagem direta, emocional e simples, que esses partidos têm para o eleitor brasileiro, em contraposição à mensagem da esquerda de “distribuição das riquezas” e “justiça social”?

Enquanto a esquerda promete “dar de comer a quem tem fome”(3) o outro lado fala de “obter serviços melhores para os impostos que pagamos”. Mas os pobres acham que não pagam imposto; eles desconhecem que metade de tudo o que ganham, vendendo biscoito e refrigerante no engarrafamento da Avenida Brasil, vai para o Estado. Eles também não entendem que “serviços” são esses que o Estado presta. Até o vocabulário escolhido é ruim.

Aquele slogan genial, bolado pelos garotos do Leblon, não emociona o cidadão comum – aquele que acorda às 4:30 da manhã, para pegar o ônibus na rua ainda escura, com medo do assalto e pensando nos boletos.

Enquanto os garotos da nova política brincam de DCE de luxo, selecionando a si mesmos para grandes e futuras missões enquanto bebericam um Prosecco na lancha em Angra, a esquerda se reorganiza com os corruptos para ficar outros 15 anos no poder - e finalmente jogar o país no abismo do socialismo real.

Deixa eu dizer o que os garotos do Leblon não querem escutar: o problema do Brasil não é de “gestão”, e sim de uma luta entre o bem e o mal.

É uma luta entre os que trabalham por um futuro melhor para si e suas famílias – e, por extensão, para toda a sociedade – e aqueles presos a um modelo mental que mistura paternalismo e tirania, e que se revelou, em todo o lugar onde foi implantado, um fracasso social, político e econômico. Estou falando do modelo conhecido como socialismo.

É um sistema que gera miséria, crime e destruição. Porque há tão poucos com coragem de dizer isso ?

Escuto a toda hora que “o problema do Brasil não se resume ao debate esquerda x direita”. Claro que não (4). O problema central, hoje, no Brasil é o embate entre a esquerda e qualquer outra alternativa social, política ou econômica.

Nenhuma outra corrente política tem vez.

A esquerda simplesmente alcançou a hegemonia na cultura, na educação, nos meios de comunicação e no aparelhamento do Estado, a tal ponto que o simples ato de chamar atenção para essa dominação passa a ser pecado mortal.

Duvida ? Tente ser professor, advogado, cineasta, ator ou escritor “de direita”, e conseguir emprego – ou pelo menos uma chance de falar.

A dominação ideológica da esquerda sobre as escolas de Direito ao longo dos anos se estendeu ao Ministério Público, à Defensoria Pública, aos Tribunais, às entidades de classe e, finalmente, à forma com a qual o Legislativo produz legislação penal. Essa dominação da esquerda sobre a aplicação da justiça está na raiz do crescimento sem freios do crime, que nos tornou campeões mundiais de homicídios (60.000 mortos por ano, UM MILHÃO ao longo de 15 anos) e fez do Brasil uma nação de pessoas com medo.

A esquerda que reclama da superlotação dos presídios é a mesma que entregou à presidente Dilma um “plano de ação” cujo primeiro item era a “suspensão de qualquer investimento na construção de presídios” (5). É a mesma do Defensor Público Federal Anginaldo de Oliveira, que disse que Fernandinho Beira Mar e Nem da Rocinha estão em “situação de fragilidade” e precisam de “um abraço amigo” (6), e por isso deveriam retornar ao Rio. É dessa esquerda que vieram as “audiências de custódia”, a “progressão de regime” e o ECA, três aberrações jurídicas que deixam assassinos sádicos soltos em nossas ruas.

E, apesar de tudo isso, um ativista de direita, em uma manifestação de apoio à polícia carioca, me pediu para não falar de ”esquerda versus direita”, porque isso gerava “desagregação”. Eu deveria focar “naquilo que nos une”.

Aquilo que nos une à esquerda ?

Nada, absolutamente nada, me une à esquerda brasileira, a Marcelo Freixo, Maria do Rosário, Dilma, Lula, Cabral, Genoíno, Dirceu e a escumalha toda.

A esquerda brasileira e seu pensamento estatizante, paternalista, corrupto e violento está na raiz dos males do Brasil de hoje. Eles praticam ao pé da letra o que disse Saul Alinsky: “A ação mais antiética de todas é não usar todos os meios disponíveis para alcançar o poder” (7)

É fundamental entender como eles operam, como se infiltram em “movimentos sociais” com as bandeiras mais diversas - da “promoção da diversidade” até a proteção do meio ambiente. Tudo é apenas um disfarce para a luta pelo poder mais cru. “The issue is never the issue”, disse Saul Alinsky: “The issue is always power”. A questão nunca é a questão; a questão é sempre o poder.

Para enfrentar essa turma é preciso tirar as luvas.

É preciso perder o nojinho da política real, que ainda caracteriza vários desses movimentos de “renovação”, compostos, em sua maioria, de gente jovem com ideias velhas.

Falta coragem, falta imaginação, falta humildade e um mínimo de educação política aos que deveriam ser a nossa linha de frente no combate à tirania e à corrupção. Eles estão dividindo sua mesa com seus próprios inimigos, por uma mistura de ignorância, ingenuidade e vergonha de sua própria prosperidade.

Deixa eu dizer uma verdade dura: os muitos anos dirigindo uma multinacional de siderurgia ou um banco não preparam ninguém para a atividade política. A única preparação para a política é ela mesma.

Não se faz política desprezando a política. Evgeny Morozov em To Save Everything, Click já expôs a ingenuidade por trás das tentativas de usar tecnologia como substituta para o processo político real, aquele que envolve engajamento, contato individual com pessoas, compromissos e negociações.

Nenhum aplicativo vai substituir o brilho nos seus olhos ao falar de seus sonhos, enquanto segura as mãos de um desconhecido. Uma proposta política verdadeira é feita de um milhão de conversas assim.

Nenhuma tecnologia vai substituir o mergulho na vida real. Um candidato presidencial americano já foi derrubado em um debate quando lhe perguntaram o preço de um litro de leite.

Quantos de nossos candidatos sabem o preço de um tablete de manteiga ?

A manteiga aqui é apenas um símbolo.

As pessoas votam em símbolos, e é de símbolos que se faz uma campanha – e, depois, uma nação.


(1) A. C. Grayling em “Ideas That Matter”, já explicou que não existe “direita”, que na verdade é um agrupamento de correntes políticas com ideias diferentes entre si. A única coisa que essas correntes têm em comum é o horror à esquerda e suas ideias de coletivização. Melhor chamar esse grupo de “não-esquerda”.

(2) Dois grupos que entenderam isso são o MBL, com seus memes corrosivos e vídeos de zoação séria (com os quais um dos MBListas, Artur do Val, o “Mamãe Falei”, já passou de um milhão de inscritos em seu canal no YouTube), e o LIVRES, cuja Fundação Índigo produz gráficos de impacto, que comunicam um problema nacional grave em uma única imagem colorida.

(3) Embora no Brasil a obesidade já seja um problema maior que a desnutrição, e a esquerda esteja apenas pensando no caviar e na champanhe que vai comprar com o dinheiro público (sempre é assim).

(4) Até porque não existe debate algum. Você já viu a Globo News entrevistando especialistas “de direita”? Você já viu algum painel na TV que inclua debatedores de esquerda E direita ?

(5) Veja: carcerária.org.br

(6) Veja: https://oglobo.globo.com/rio/por-que-preso-nao-pode-reclamar-questiona-defensor-publico-21891992

(7) Saul Alinsky, Rules For Radicals, pg. 26

Nós Aqui Consideramos


Vou à agencia estatal resolver um assunto. Checam a documentação. “Falta xerox da identidade, da carteira de trabalho e do CPF”. Atravesso a rua até a lotérica, tiro as cópias, volto. Nova conferência de documentos. Pego a senha e tomo meu lugar em uma fileira de assentos.

Na minha frente há uma fileira de mesas. Em cada mesa, um burocrata está ocupado em uma atividade misteriosa. Não olham para nós, os “clientes”. Deve ser resultado de anos de prática, essa habilidade em não deixar que os olhos caiam sobre os suplicantes, meros pagadores de impostos, cada um com seu problema. Nenhum burocrata tem pressa. Daria para construir pirâmides no tempo em que esperamos. Ao meu lado há pessoas humildes, senhoras idosas, um homem de bermuda. Somos o povo; somos nós que construímos as pirâmides. Depois que os burocratas autorizam.

Depois de séculos me chamam. Nova conferência de documentos. “Esse número ‘9’ aqui está rasurado”, diz a burocrata, apontando, em um documento, uma data qualquer, irrelevante para o assunto em questão. Diante da minha expressão vazia ela reafirma: “Está vendo a perninha do ‘9’ ? Nós aqui consideramos isso uma rasura”. Claro. A sociedade te deu esse poder: o de “considerar” uma determinada realidade do jeito que você quiser, e pronto.

O que fazer diante de uma posição tão firme ? Engolir o desespero silencioso e voltar lá na empresa - que pode ser longe, do outro lado do mundo, na China, não importa, não faz diferença - e pedir que façam uma “anotação”, corrijam e perna do “9” e assinem de novo.

E depois rezar para, na volta, não ser atendido por um outro burocrata que encontre um outro problema, e nos mande dar voltas ao mundo em uma gincana de carimbos, cópias e anotações.

A senhora que me atendeu não conhece as minhas ideias, não sabe quem eu sou e nem o que penso sobre o Brasil. Na país da minha imaginação ela perderia seu emprego. O dinheiro que paga seu salário e benefícios ficaria no bolso dos pagadores de impostos.

O problema que me aflige seria inexistente - tudo se resolveria como resolvemos quase tudo hoje em dia: online

É para que esse país um dia exista que eu, hoje, levanto a minha voz.

Coloca o Rio na Conta da Esquerda

O Rio de Janeiro de hoje é fruto do casamento de políticos corruptos com ideias esquerdistas

Não tenho tese. Lido com a realidade. A realidade é que, no Rio e no Brasil, a esquerda destruiu a segurança pública brasileira. A esquerda construiu a legislação que impede que criminosos sejam punidos, como a audiencia de custodia, a progressao de regime e o ECA.

O direito do criminoso brasileiro de cumprir apenas 1/6 da pena atrás das grades – inédito no mundo – precisa ser colocado na conta da esquerda. 60% dos criminosos presos em FLAGRANTE no Rio são soltos em 24 horas nas “audiências de custódia”. Põe na conta da esquerda. O tempo médio de “internação” para “cumprir medidas socioeducativas” de um menor HOMICIDA no Rio é de 8 MESES. Coloca na conta da esquerda.

Os defensores mais ferozes dos privilégios dos bandidos são os partidos de extrema esquerda. Tente ir a uma audiência no Ministério Público sem esbarrar com o PSOL e sua tropa de choque. Tente levantar sua voz em defesa das vítimas ou de policiais sem ser ameaçado de violência física e moral. Essa é a esquerda que não desiste de, mais uma vez, governar o Rio.

O declinio do Rio começou com Brizola e seguiu esquerda abaixo até Cabral. Sempre esquerda, assessorada pelos melhores cérebros e por ONGs multimilionárias. Sempre esquerda, lamentando a “desigualade” enquanto distribui cargos públicos, usa dezenas de policiais como seguranças particulares e voa de classe executiva para Paris. E é essa esquerda, venal, parasita e violenta, que pretende ser protagonista em 2018, oferecendo ao Rio o que ela sempre ofereceu: violência, pobreza e clientelismo.

Fica a dica: se te chamarem para um grupo de “união pelo Rio” e a esquerda estiver nele, saia fora. É furada.

A Batalha da ALERJ


Foi a esquerda que criou o Rio de Janeiro de hoje. Não é a esquerda que vai consertá-lo.


Foi a esquerda que afundou o Rio no populismo e na criminalidade. Foi a esquerda que ajudou a colocar o Piciani no poder. Foi a esquerda que nos deu 14 anos de PT, um dos principais sustentáculos de Sergio Cabral. Como é que ainda existem cariocas dispostos a tolerar ou se aliar à esquerda ?

Ontem, dentro da ALERJ os ratos trabalhavam – os ratos colocados lá pela esquerda. Do lado de fora o exército vermelho da esquerda preparava o conflito – COM A POLÌCIA. O objetivo deles não era pressionar a ALERJ para manter a prisão dos deputados. Eles estavam lá para fazer GUERRA POLÌTICA. Eles dominaram o espaço público com seu carro de som e seus agitadores profissionais, espantando o cidadão que foi lá fazer seu protesto pacífico, provocando a polícia com obscenidades, agressões e rojões. Foi trabalho PROFISSIONAL de gente paga com dinheiro público e com cargos políticos. É o mesmo jogo do Piciani, jogado com armas diferentes.

Isso se chama “construção de narrativa” – é uma simulação da realidade com o objetivo de criar uma historinha fantasiosa que vai ser vendida depois ao público. E já tem muita gente comprando essa narrativa, de que a polícia foi truculenta e impediu a democracia. Como é possível isso ?

Rio de Janeiro, ACORDA ! O exercíto stalinista do Freixo não quer democracia. Os cães de guarda que incitavam a multidão e ofendiam a polícia vão fazer o mesmo com você e sua família quando chegarem ao poder. Eu sei disso, porque já os encarei diversas vezes em audiências públicas sobre criminalidade.

Eles NÂO SÃO a solução para o Piciani. Eles são a EXPLICAÇÂO do Piciani. É por causa deles que chegamos aqui. Eles destruíram o Rio.

Essa é a guerra política que os democratas e defensores da liberdade precisam vencer, ou teremos que escolher entre bandidos e extremistas.

Encontrando o Frango Bovino: o Mito do Cidadão Comum na Política



Faço parte de um movimento de renovação da política desde 2007. Ajudei afundar o partido NOVO, e hoje pertenço a um movimento com um projeto ainda mais radical de renovação, o LIVRES, que está reconstruindo por dentro um partido com presença nacional.

Nessa caminhada aprendi muito e mudei minha visão sobre certos aspectos da política. Entendi melhor a realidade. Isso não reduziu minha repulsa e intolerância a práticas criminosas e antiéticas. Pelo contrário: consolidei a certeza de que o cumprimento da lei e a eliminação da impunidade são duas das bases sobre as quais construiremos um novo pacto republicano. Mas me dei conta de que a percepção idealizada que eu, como um cidadão comum, tinha sobre o que deveria ser a prática política estava muito distante da realidade de uma atividade que, ao mesmo tempo em que lida com o poder em suas formas mais absolutas, depende de mecanismos frágeis, imprevisíveis e incoerentes para existir.

Nada do que estamos descobrindo desde 2014, quando começou a Lava-Jato, aconteceu por acaso. Tudo isso foi, na minha opinião, resultado da combinação perfeita de três fatores. Primeiro, um sistema político-eleitoral criado em cima de idealizações ingênuas e inviáveis. Segundo, o abandono de qualquer padrão ético e moral pelos que participam da vida pública. Terceiro, uma concentração inacreditável de poder e riqueza nas mãos do Estado. Foi a tempestade perfeita. Mas por que isso aconteceu?

Nossos cientistas políticos usam linguagem empolada e teorias complicadas para descrever um quadro que, na verdade, é muito simples – e assustador. Vamos examina-lo rapidamente e com franqueza.

Em uma democracia republicana um político depende apenas do voto para chegar ao poder. Não é necessário preparo, honestidade, experiência, qualificação ou qualquer outra característica que seria básica para o exercício de qualquer atividade profissional remunerada no mundo moderno. Desde que preencha alguns requisitos bastante simples como idade mínima, cidadania e regularidade eleitoral e penal, qualquer um pode ser eleito vereador, deputado, senador, governador ou presidente.

Vamos pensar nisso: o estagiário da empresa em que você trabalha pode ser mais qualificado do que o vereador em quem você votou, e que vai ajudar a administrar a vida da sua cidade.

Em teoria, no sistema democrático qualquer cidadão pode votar e receber votos – e ser eleito. Se eleito ele pode ocupar um cargo executivo de topo. Não elegemos chefes de setor, secretários e nem ministros: elegemos prefeitos, governadores e presidentes ! Elegemos o chefe de TODA a máquina administrativa de uma cidade, estado ou país.

Recapitulando: pessoas que buscam a atividade política muitas vezes por motivos escusos, e que não têm o preparo necessário, são escolhidas pelo critério de popularidade (maior número de votos) para chefiar máquinas administrativas estatais com orçamentos gigantescos e poder quase infinito.

Na teoria, o acesso à carreira política está aberto a qualquer pessoa. A realidade, entretanto, é que no sistema político vigente em uma democracia republicana com voto universal, como é o caso do Brasil, é praticamente impossível para um cidadão comum - aquele que tem um emprego de carteira assinada, trabalha de nove às seis, tem uma família para sustentar e contas para pagar no fim do mês - disputar com sucesso uma eleição.

A primeira barreira é o acesso à disputa propriamente dita. Não existem candidaturas independentes. O primeiro desafio é convencer os controladores de um partido político a aceitar a sua candidatura. A segunda barreira é conseguir as condições mínimas necessárias para realizar uma campanha política. Recursos financeiros serão sempre um problema quando os colégios eleitorais são grandes, como é o caso do Brasil, um país de dimensões continentais onde alguns estados têm centenas de municípios e são maiores do que vários países da Europa.

As eleições para o legislativo seguem o estranho sistema proporcional, ainda pouco compreendido pela maioria da população. De uma forma simples, a eleição de um candidato depende não apenas dos votos recebidos por este candidato, mas também dos votos dados ao partido - a legenda - e dos votos recebidos pelos outros candidatos do mesmo partido. Por isso, às vezes é melhor para o candidato ser menos votado em um partido onde os candidatos obtiveram um número total de votos significativo do que ser um candidato bem votado em um partido onde o total de votos de todos os candidatos é pequeno. O problema é que você não sabe quem serão os outros candidatos do seu partido até que se realize a convenção partidária. E nesse momento, de acordo com calendário eleitoral, não é mais possível mudar para outro partido, caso você conclua que, com os candidatos que o seu partido escolheu, suas chances de eleição são poucas.

O problema mais grave para o cidadão comum é o singelo fato de que ele precisa trabalhar para viver. Não existe, para o trabalhador de carteira assinada, a possibilidade de deixar o seu trabalho para se dedicar por alguns meses a uma campanha eleitoral, e depois voltar como se nada tivesse acontecendo. Essa possibilidade só existe para os servidores públicos e funcionários de estatais, que contam com mecanismos que lhes permitem manter o seu emprego nessa situação. Quase nenhum funcionário de empresas privadas contará com a compreensão do seu patrão. Para o cidadão comum a opção que resta é se desligar do seu emprego e tentar encontrar outro após a campanha eleitoral, caso não seja eleito. Boa sorte para ele em um país com 12 milhões de desempregados. Mesmo se for eleito - situação em que terá garantida uma remuneração pelos quatro anos seguintes - o cidadão enfrentará o mesmo problema ao final do mandato, se não for reeleito.

Você aí, que depende do salário no final do mês para sustentar a sua família, está disposto a correr esse risco ?

Diante desse quadro deveríamos mesmo nos surpreender com a avidez com que os políticos se agarram aos seus mandatos ?

É razoável esperar, com esse sistema, que tenhamos uma “renovação da política” através da participação de “cidadãos comuns”?

O problema que descrevi é solenemente ignorado pela maioria dos partidos. Pior ainda: alguns partidos incluem nas suas entrevistas de “seleção de candidatos” a seguinte pergunta: “Sr. Candidato, como você planeja se sustentar durante a campanha?” Parece que escapa à compreensão dos responsáveis por esses partidos que, conduzida desta forma, a suposta renovação da política vai se limitar à participação de pessoas financeiramente independentes, de profissionais liberais bem sucedidos e de funcionários públicos.

A grande maioria dos cidadãos brasileiros, os trabalhadores que dependem de um salário no final do mês para sobreviver, continuarão como simples espectadores de um jogo político incompreensível e distanciado dos seus interesses e preocupações.

A verdadeira transformação da política – um desafio que existe no mundo todo, mas é urgente no Brasil – é mudar esse sistema para que o poder esteja acessível a todos, e não apenas a um clube de privilegiados. Política é vocação e serviço ao bem comum, e não um jogo cínico de regras complicadas, financiado pelos impostos pagos por uma imensa massa que só tenta sobreviver.

Enquanto esse quadro não mudar, encontrar o cidadão comum na política será tão fácil quando encontrar, no supermercado, um belo pedaço de frango bovino.

Falando na Rádio Metropolitana sobre o ECA

Me escute demolir em dois minutos todas as mentiras que são usadas para defender o ECA: uma lei obscena e absurda, que só protege assassinos.Trecho de gravação do programa Confronto Metropolitana.





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História do Brasil

Um pai de uns 20 e poucos anos pedindo ajuda para a filha com microcefalia que ele carrega no colo no vagão de metrô lotado. E aí você vê na sua frente, materializada, a sua missão. Um raio divide seu coração ao meio e, mesmo despedaçado assim, você entende que toda essa briga vale a pena, para que nenhuma criança nasça mais com uma doença dessas, para que ninguém mais seja condenado à pobreza, para que o Brasil deixe de ser uma enorme fazenda de gado humano, explorada pelos parasitas populistas de todas as ideologias. Enxuga essa água dos olhos e segue em frente, eu digo a mim mesmo. Por todas as crianças. Pela Maria Eduarda, que segue no colo do pai até sumir da minha vista.

Você Não Soube Me Amar: Polícia, Intelectuais e Ideologia

Cresci aprendendo que polícia é uma coisa ruim. No meu círculo social ninguém era policial. Polícia era para ser temida; delegacias eram lugares tenebrosos. O nome “camburão” inspirava imagens de regime militar e autoritarismo.
Na escola nunca me explicaram a função da polícia, como ela se organizava ou que benefícios ela gerava. Em absolutamente todos os livros, filmes, gibis, programas de televisão, peças de teatro e músicas que eu consumia polícia significava opressão, violação de direitos, extorsão ou tortura.
Nos mitos e lendas urbanas da minha adolescência, nos anos 70, os heróis eram foras-da-lei, marginais ou “guerrilheiros”, santificados por uma suposta rebeldia contra o “sistema”. E o sistema era, principalmente, a polícia. Era bonito enganar “os hômi”. Era bonito ser bandido. Uma das obras de Hélio Oiticica mostrava o bandido Cara-de-Cavalo, famoso nos anos 60, estendido no chão. Título da obra: “Seja Marginal, Seja Herói”.
Não me esqueço quando o pai de uma antiga namorada me contou, com orgulho, como tinha resolvido o problema de um sobrinho bêbado, que tinha causado um acidente envolvendo vários carros. “Conversei com o delegado”, dizia ele, sem deixar dúvidas sobre que tipo de conversa tinha sido aquela.
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No final da minha adolescência Brizola chegou ao governo do Rio, e a mídia formou um bloco sólido dedicado a denunciar, sem tréguas, a violência e a corrupção da polícia. Os relatos de pessoas mortas por policiais, presas sem razão ou torturadas enchiam os jornais. Nossos heróis eram os que enfrentavam, desmascaravam e derrotavam a polícia: os militantes de esquerda, os sociólogos, os jornalistas, os donos de ONGs e a Anistia Internacional.
Nunca, jamais, em tempo algum, da minha infância até os meus 27 anos, eu vi alguém defendendo ou elogiando a polícia. Nunca ouvi alguém explicando que a polícia era necessária e que, na maior parte dos casos, cada sociedade tem a polícia que deseja. Tive que mudar de país para ver isso.
Fui morar nos EUA e descobri que a polícia é um dos fundamentos de uma sociedade livre. Nenhuma polícia – nem as dos Estados Unidos – é formada por santos. Basta lembrar da história de Serpico (1), ou entender como as delegacias americanas na virada do século XIX para o XX eram centros de corrupção e uso político da força (2). Corrupção e abuso existem em todas as instituições. A polícia reflete a sociedade que a criou.
Nos EUA o policial mora ao seu lado. No Brasil, em geral, ele mora em um subúrbio longínquo, ou em uma “comunidade carente” (eufemismo para favela), ao lado de criminosos. Os policiais do Rio de Janeiro escondem a identidade funcional fora de serviço, temendo a morte certa se abordados por bandidos.
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A transformação da polícia dos EUA em força em defesa da cidadania começou quando os salários se tornaram decentes. No Brasil, a vasta maioria dos policiais tem um segundo emprego – o “bico” – sem o qual é impossível se sustentar.
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Voltei para o Brasil entendendo para que serve a polícia, e cheio de perguntas. A policia nos EUA é essencialmente municipal. Por que no Brasil é apenas estadual e federal ? A lei penal dos EUA também é estadual. Por que no Brasil é federal ? O trabalho policial no Brasil é dividido entre duas forças. Uma patrulha as ruas – a Polícia Militar – e a outra investiga os crimes – a Polícia Civil. Por que ? Nunca me explicaram isso, na escola, na faculdade ou em outro lugar qualquer.
Tive que estudar para entender como funciona – ou não funciona – nossa polícia, a justiça criminal e o sistema penitenciário. O que vi me deixou horrorizado. Não vou repetir aqui as estatísticas que todos já deveriam conhecer (3). O que eu quero saber é: porque a sociedade brasileira tem ojeriza aos policiais, se eles são nossa última defesa contra a barbárie ?
Todos viram na TV as decapitações e os churrascos humanos das rebeliões dos presídios. Essa turma faz isso preso; imagine o que não farão soltos nas ruas. Quem vai enfrentar esse tipo de gente ?
Vocês viram os saques do Espírito Santo ? O mesmo aconteceu nos EUA, depois do furacão Katrina. É da natureza humana. Quem vai às ruas, arriscar sua vida, para controlar uma situação como essa ?
Como podemos ter, um dia, uma polícia decente, se a opinião unânime da mídia, da academia e dos intelectuais é que polícia é uma coisa ruim e os criminosos são pobres vítimas da sociedade ?
Por que tanta gente sensata e preparada se mobiliza com o “drama” dos criminosos presos, mas é insensível ao drama de uma sociedade onde todos já foram assaltados e vivem com medo ? Por que achamos que alguém ser assaltado, agredido, roubado de sua propriedade ou até morto, é justo e compreensível à luz da “justiça social” ?
Que perversão moral e intelectual é essa ?
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Todos odeiam a Polícia Militar. Mas todos querem um PM por perto. O efetivo do Rio de Janeiro é de aproximadamente 50 mil policiais, mas apenas uma pequena parte está nas ruas combatendo o crime porque há os inúmeros policiais realizando serviços administrativos, tocando na banda da PM, cedidos à Secretaria de Segurança, aos tribunais, ao Ministério Público, aos palácios e aos Municípios.
Todos odeiam a PM, mas todo mundo quer um PM para chamar de seu.
Não escrevo um tratado de sociologia de botequim. Esse campo já foi ocupado por “especialistas” como D. Julita “Acaju” Lemgruber, Inácio Entrei-Pelo-Cano e toda a turma do Fórum Nacional Esquerdista de Segurança Pública. A única questão que pretendo colocar é essa: se a polícia é um dos fundamentos de uma sociedade civilizada, por que a desprezamos tanto?
Se tratamos a polícia como lixo, quem vai nos proteger ?
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Há muitos anos os Titãs, uma das melhores bandas de rock, compôs a música Polícia, cujo refrão era “polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia”. Alguns anos depois a namorada do baterista Charles Galvin, foi sequestrada e levada para um cativeiro na favela do Vidigal.
Adivinhe quem a libertou do cativeiro ?
Não foi o Batman.
Não foi o Che Guevara.
Não foi a Julita Lemgruber.
Ela foi libertada por agentes da divisão Antissequestro.
Ela foi libertada – imaginem vocês – pela polícia.
A única garantia da liberdade e da vida é a força das armas nas mãos das pessoas corretas.
O resto é veneno ideológico de quem ganha vida explorando a ignorância e a compaixão dos inocentes.
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(1) https://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Serpico
(2) Policiamento Moderno, Michael Tonry e Norval Morris,USP/Ford Foundation
(3) 65 mil assassinatos por ano, dos quais 95% nunca são esclarecidos
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Licença Para Matar: Como a Lei Criminal Brasileira Destrói Nosso Futuro


A moral antecede a lei. Uma lei pode ser imoral. No Brasil muitas o são. Não se pode ficar calado diante de uma imoralidade. Mude-se a lei, que deve servir à sociedade e não ao ego do jurista. Ou ao criminoso.

Você sabia:

Que no Brasil o crime de homicídio prescreve em 20 anos, e se for cometido por menor, prescreve em 10 anos ? Na maioria dos países o homicídio não prescreve NUNCA.

Que o crime de racismo nunca prescreve ? Ou seja: no Brasil a punição para xingar alguém com uma ofensa racial é considerada mais grave que matar a pessoa ?

Que se um criminoso mata 50 pessoas de uma vez, ele recebe no máximo a pena por 3 homicídios ? As outras 47 vítimas saem “de graça”.

Que um assassino condenado a 6 anos por homicídio simples só fica 1 ano atrás das grades, pois após cumprir um sexto da pena ele tem direito ao regime semi-aberto ?

Que como a pena do assassino aí de cima é menor que 8 anos, o juiz pode decidir que ele já começa no “regime semi-aberto” ? Ele não vai preso. (1)

Que o bandido que te assalta com a arma na sua cabeça é geralmente condenado a 5 anos e 4 meses de prisão, e, pela regra de 1/6, fica menos de um ano atrás das grades antes de ir pro “semi-aberto” ?

Que “regime semi-aberto” na prática significa liberdade sem qualquer supervisão ?

Que quase 100% dos bandidos perigosos que vão para o “semi-aberto” FOGEM ?

Que mais de 95% dos 65 mil homicídios anuais no Brasil nunca são esclarecidos ? Imagine qual a taxa de elucidação de crimes como roubo.

Que o sujeito primário que comete um furto SEQUER RESPONDERÁ PROCESSO (o processo é suspenso – ele não será julgado…)

Que na maior parte dos casos o que acontece depois você registra uma queixa na delegacia é: NADA.

Que inexiste compartilhamento eficiente e sistemático de dados sobre criminosos entre as diversas forças policiais ?

Quantas pessoas cumprem pena hoje no Brasil por crimes de trânsito ? ZERO. Somo o país onde o trânsito mais mata no mundo.

Qual o número de homicidios cometidos no Brasil com armas compradas legalmente ? Quase ZERO.

Que um assassino condenado pode ficar impetrando recursos a cortes superiores por vários anos, protelando uma decisão final e sendo classificado nas estatísticas como estando em “prisão provisória” ?

Que a maior parte do que você lê e vê na mídia sobre crime é mentira, falsificação grosseira da realidade ou ideologia vendida como opinião de “especialistas” ? (2)

Que a maioria desses “especialistas” nunca prendeu um bandido, nunca pôs os pés em um batalhão da PM e nunca estudou policiamento moderno? E que QUASE TODOS recebem dinheiro de instituições do exterior como a OPEN SOCIETY, do George Soros, cuja missão é doutrinar a sociedade a tratar criminosos como vítimas ?

Para entender mais sobre crime e leis penais do Brasil leia o meu livro, Ou Ficar A Pátria Livre, que tem um capítulo inteiro sobre crime, escrito com a ajuda imprescindível do meu amigo Marcelo Rocha Monteiro. Compre o livro na Livraria da Travessa, lojas ou online, ou compre a versão digital Kindle na Amazon.

(1) Enquanto isso a dona da Daslu foi condenada a 94 anos de prisão por importar gravatas sem pagar imposto.

Trump, Hillary e Obama: O Que Um Eleitor Brasileiro Tem a Ensinar a Um Eleitor Americano ?

Esse post é para os meus amigos que estão acreditando no que a midia diz sobre as eleições americanas. Já vi post comparando Trump com Hitler. Calma. Toma um copo d’água com açucar. Você precisa fazer um detox ideológico. Vou te ajudar. Aposto que o que você vai ler aqui será uma surpresa. Não entre em pânico. Tome mais um gole d’água e prossiga:

1. Nos EUA a turma da esquerda é chamada de LIBERAIS. Confuso né ? Mas, e os liberais de verdade, como são chamdos nos EUA ? São chamados de LIBERTARIANS. E quem não é “Liberal” e nem “Libertarian” ? Esses são automaticamente classificados como “Right Wing”, que a nossa maravilhosa midia automaticamente traduz como “extrema direita”.

2. O maior presidente da história dos EUA, aquele que acabou com a escravidão – Abraão Lincoln - era Republicano.

3. A 13a emenda da Constituição americana, que acabou com a escravidão, foi aprovada em 1865 com 100% de apoio do Partido Republicano e apenas 23% de apoio do Partido Democrata.

4. A Ku Klux Klan foi criada em 1865 por membros do Partido Democrata do sul, em oposição ao governo Republicano, para intimidar os negros que tentassem obter poder político (1).

5. Woodrow Wilson, do Partido Democrata, foi eleito presidente dos EUA de 1913 a 1921 e foi um dos líderes do Movimento Progressista americano. Wilson era fã do filme Nasce Uma Nação (The Birth of a Nation), que glorificava a Ku Klux Klan, que foi exibido por ele na Casa Branca. Foi durante sua administração que o Bureau do Censo, os Correios e a Casa da Moeda começaram a segregar e demitir funcionários negros (2).

6. O advogado americano Madison Grant era ativista ambiental e lider progressista, e amigo pessoal de Franklin Roosevelt. Madison escreveu O Fim da Grande Raça (The Passing of The Great Race), livro em que denunciava a perda da hegemonia das raças nórdicas. O livro foi traduzido para diversas línguas, inclusive na Alemanha, onde caiu no gosto de um politico naconal-socialista. Hitler chamava o livro de sua “bíblia” (3).

7. Os enormes gastos militares do governo americano e seu relacionamento promíscuo com a indústria bélica (o industrial-military complex) foram denunciados por Dwight Eisenhower, o 34o Presidente dos EUA. Eisenhower era Republicano.

8. Saul Alinsky foi o grande teórico das organizações de massa da esquerda nos EUA nos anos 70. Seu livro Regras Para Radicais (4) orientou os ativistas radicais de esquerda a migrarem para a política tradicional. Militantes de grupos extremistas como os Weathermen, os Panteras Negras e o Partido Comunista entraram para o Partido Democrata. Começou a radicalização política dos EUA. Tudo o que acontece hoje na política progressista dos EUA pode ser encontrado no livro de Alisnky. Aqui vai um conselho dele: “em política, a única coisa imoral é não usar todos os meios disponíveis” (5).

Os EUA são a maior nação da Terra. Seu povo tem o melhor padrão de vida do planeta. Sua forças armadas são, hoje, a única barreira efetiva contra o mergulho em um mundo de destruição, barbárie fanática e totalitarismo.

O povo dos EUA acaba de eleger um novo presidente. Antes de abrir a boca para falar mal dele – ou de qualquer outro presidente americano, seja de que partido for – cada brasileiro deve se sentar com um copo de água com acúcar e um bom livro sobre o Brasil, para conhecer o país onde vive (6).

A maior ferramenta para a construção de um mundo melhor será sempre a verdade.

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Notas:

(1) https://goo.gl/Q9jcm7

(2) Intellectuals and Society, Thomas Sowell, p. 399

(3) Intellectuals and Society, Thomas Sowell, p. 387

(4) Aguardem para breve meu livro anti-Alinsky, o Manual do Anti-Radical

(5) Rules for Radicals, Saul Alinsky, p.26

(6) Claro que eu recomendo o meu livro, Ou Ficar A Pátria Livre. Compre o livro na Livraria da Travessa, lojas ou online: https://goo.gl/M6jPZA ou compre a versão digital Kindle na Amazon: https://goo.gl/Xpv0Ug

O Parque Garota de Ipanema e os Mendigos: Passividade Como Estratégia de Ação Social


Em moro em frente ao Parque Garota de Ipanema, um dos locais mais lindos do Rio. A qualquer hora é possível esbarrar em mendigos bêbados, fumando crack, defecando e fazendo sexo ao lado das áreas onde brincam crianças. Me dizem que retirá-los dali, ou impedi-los de fazer essas coisas, é "solução simplista".

Como diz Thomas Sowell, boa parte das soluções são simples mesmo. "Simplista" é o termo usado pelos "intelectuais" para nos desmerecer quando apontamos o óbvio: minha filha de sete anos não pode passar ao lado de mendigos fumando crack, defecando ou fazendo sexo no parque que ela frequenta. É óbvio que esses mendigos têm que ser retirados de lá. Ou então faz assim: o município me isenta de IPTU (como acontece com 60% dos imóveis da cidade) e disponibiliza segurança armada para a minha família.

Eu não tenho culpa alguma daquelas pessoas estarem se drogando em via pública. Pelo contrário: trabalhei minha vida inteira para que meu país seja próspero para todos, e luto contra tudo que gera pobreza e depedência. Mas o discurso politicamente correto acabou com os mendigos. Agora são apenas "pessoas em situação de rua". Achar que eles têm o direito de transbordar a sujeira e a degradação de suas vidas para a minha vida é inverter a lógica da civilização, e virar a moral de cabeça para baixo.

Achar que alguém têm o direito de morar, defecar e se drogar em um parque público é perseguir o que Thomas Sowell chama de Justiça Cósmica: é achar que enquanto existirem mendigos no mundo (e sempre existirão, pois a vida é cruel, imprevisível e dura) somos todos culpados por isso, e devemos aceitar as consequências com passividade e contrição. Essas consequências eventualmente incluem facadas, estupros e assassinatos. Ou a mendiga que ameaçava passantes com uma agulha de seringa que dizia estar infectada por AIDS, e que furou o braço de uma amiga.

Não vai rolar. Praças são lugares onde cidadãos, trabalhadores cansados, querem exercer sua liberdade de ir e vir e ter algum retorno pelos impostos obscenos que pagamos. Disso não abriremos mão.

Pessoas moram em casas, e não em ruas.

Para quem está com pena dos mendigos, e quer transformar essa súbita piedade em "legislação social" que afronta os direitos da minha família e da minha comunidade, eu tenho uma ideia melhor: leve-os para a sua casa, ou transfiram eles para aquele país imaginário criado por nossos legisladores, no qual basta escrever uma lei tola e direitos, felicidade e prosperidade brotam do ar, sem que seja necessário estudo, trabalho e sacrifício.

No país da realidade isso não vai rolar.

Serei Eu o Guardião do Meu Irmão ?

Aqui vai uma ideia nova: a culpa do massacre no presídio de Manaus é de quem massacrou. A melhor forma de não sofrer com as condições ruins dos presídios brasileiros é não ir preso.
Quanto aos criminosos condenados - esses indivíduos que atiram na cabeça de pais de família por um celular, ou que espancaram minha amiga Josefa, às 4:30 na manhã, na fila de ônibus de um subúrbio carioca - esses não merecem minha preocupação. Não importa o que digam os sociólogos e cientistas políticos na televisão.
No Brasil é sua obrigação se comover quando condenados perigosos matam outros condenados perigosos. Já se o morto for um policial sua reação deve ser de indiferença porque, para nossos "intelectuais", todo policial é despreparado, corrupto ou fascista.
Não deixe que ninguém te dê lição de moral usando um presídio cheio de bandidos como exemplo. Eu convoco vocês: para cada matéria denunciando as "condições sub-humanas" das prisões vamos fazer outra com os nomes das vítimas dos bandidos. Vou começar: Isabella Nardoni, João Hélio, Liana Friedenbach, Daniela Perez.
Um país que se preocupa mais com criminosos presos do que com as vítimas deles não tem futuro.


Cenas brasileiras:

1. A mídia está procurando superlotação carcerária em todos os cantos do país. Vão achar. Sabe quantos países do terceiro mundo têm prisões com o número adequado de presos ? Nenhum.

2. Estou no mar do Arpoador com minha filha. Um helicóptero da PM voa baixo patrulhando a praia. O sujeito ao meu lado, tocando funk em alto volume e cheio de adornos ostentação, faz com as mãos o sinal de "CV" para o helicóptero.

3. Dois dias depois, mesma praia. Sentados na beira d'água, entre crianças e famílias, dois indivíduos consomem cocaína, fumam um baseado gigante e cheiram cola em uma garrafa.

4. No mesmo dia da rebelião de Manaus, minha tia Laura, de Natal, Rio Grande do Norte, foi rendida por dois "menores", armados e agressivos, que levaram seu carro.
É uma guerra. Os bandidos querem seus bens, sua paz, sua vida. Estão armados até os dentes e se comportam como animais. Nossas únicas armas são a inteligência, a coragem e a verdade. Bandido bom é bandido preso por muito, muito tempo.


A culpa pelo que acontece nos presídios é dos presos. Nunca se falou tanto de direitos humanos. Desde 1984 - portanto, antes da ascensão da esquerda ao poder - os criminosos do Brasil vêm ganhando mais direitos. Pela "progressão de regime" eles passam para o semiaberto (só dormir na cadeia) após cumprir 1/6 da pena. Isso, na prática, significa liberdade. Eles também têm direito a 7 "saídas temporárias" anuais em feriados (a Suzane von Hell, assassina de pai e mãe, saiu no dia dos pais e no dia das mães). Eles podem ser premiados com o "indulto de natal". Podem ter relações sexuais no presídio com visitantes de sua escolha (o eufemismo é "visitas íntimas"). Se tiverem sido contribuintes do INSS, podem receber a "bolsa presidiário" de quase mil reais por mês.
A investigação criminal no Brasil é precária. Afirmar o contrário é brigar com a realidade. Segundo as estatísticas do Ministério da Justiça e da Pesquisa Sobre Violências nos Municípios, apenas 5% dos 65 mil homicídios anuais são solucionados. Quase todo brasileiro já foi assaltado. Quantas dessas vítimas viram seus assaltantes presos, julgados e condenados ?

Acabei de andar em um Uber. Fomos abordados por dois pivetes, marginais drogados, mãos no dentro do short, fingindo ter arma, repetindo pro motorista: "passa a aliança, passa a aliança". Nunca serão presos por isso; se forem, é provável que sejam liberados em seguida.

Um amigo foi promotor titular do III Tribunal do Juri da Capital (RJ) de 1996 a 2012. Atuou em centenas de casos, quase todos de homicídio (juri no Brasil julga basicamente homicídios). Em NENHUM deles houve colheita de impressões digitais; em UM deles apenas foi feito exame de DNA, cujo resultado foi inconclusivo porque o funcionário encarregado do exame não sabia realizá-lo.

É trágico.



Nosso código penal merece a classificação de infantil. De que outra forma se poderia classificar uma lei que permite que o sujeito que mata 30 pessoas numa chacina possa receber a pena de UM homicídio somente, aumentada apenas até três vezes ? Isso é o chamado "crime continuado". Melhor seria chama-lo de crime em promoção: mate 30, pague apenas por 3. É apenas um dos exemplos da benevolência do nosso "Código".

Você sabia que um crime de homicídio, no Brasil, prescreve em 20 anos ? E, se o autor for menor de 18 anos, o prazo de prescrição é de meros 10 anos ? Nos EUA homicídio jamais prescreve.

Voce sabia que o homem estuprou e queimou vivo o adolescente Lucas Terra passou para o semiaberto após 10 anos ? Você não acha que um monstro desses merece passar o resto da vida na cadeia ? Eu acho.

Quanto vale a vida de um brasileiro ?



Quanto à execução penal então, a situação é escandalosa. O sujeito é condenado por roubo com arma a 5 anos e 4 meses, e após 11 MESES em regime fechado, ganha as ruas no regime semiaberto. Os criminosos que mataram Daniela Perez a tesouradas ficarem presos apenas 6 anos.

Isso é mais do que uma lei infantil: é uma lei imoral, que impõe a todos nós a ditadura do crime.

Os autores da constituição de 1988 e das nossas leias penais optaram por valorizar a vida e a liberdade - do criminoso. Esses dois documentos vão na contramão do bom senso, da moral e da justiça, da forma como ela é compreendida pelo cidadão, trabalhador e pai de família brasileiro. Eu sou um desses cidadãos. Já fui assaltado 7 vezes.

Que país é esse que deixa criminosos perigosos à solta e mantêm seus cidadãos em estado de medo permanente ? Um país que precisa mudar já.
Para que continuemos vivos.


A esquerda, através de um longo processo de doutrinação, implantou na cabeça dos brasileiros a ideia de que "prender não resolve nada" e de que é possível ter uma "sociedade sem prisões". É difícil encontrar uma ideia tão imbecil que tenha sido aceita por tanta gente. O outro fetiche da esquerda é a "reabilitação" do criminoso pelo Estado. Mas como você reabilita um sujeito que escolheu violentar um adolescente de 12 anos – Lucas Terra - amarrá-lo, colocá-lo em uma caixa e queimá-lo vivo ? Ou que estuprou, estrangulou e esfaqueou a estudante Maria Cláudia Del'Isola, e depois enterrou seu corpo debaixo da escada da casa dos pais ?
Em 1980 ocorreram 13.000 homicídios no Brasil. Em 2015 ocorreram 65.000 homicídios. O Brasil tem 500 mil mandados de prisão pendentes. A causa dessa tragédia é a incapacidade moral de nossas instituições de identificar, prender e manter presos aqueles que cometem crimes. A raiz do mal é a visão defendida por nossos "intelectuais”, pela mídia e até por juristas, de que criminosos são vítimas da sociedade, de que "prender não adianta", de que "o Brasil prende demais" e de que todo criminoso, não importa o seu crime, pode ser "reabilitado".
Tudo isso é mentira, mentira, mentira. Escrevi um livro, “Ou Ficar A Pátria Livre”, dedicado a demolir essas asneiras.


Guardar presos é função do Estado. Mas não existe nenhuma prisão decente em países em desenvolvimento. Mesmo em países desenvolvidos as prisões são ruins. Claro que o ideal é que presos tenham espaço, comida e recreação. Mas qual é o Estado que vai prover isso ? O mesmo Estado que só elucida 5% dos 65 mil homicídios anuais ? O Estado que reduziu o PIB do país em quase 10% nos últimos dois anos ?
Por isso proponho outra ideia nova: antes de falar mal da polícia, informe-se. Nas forças policiais - assim como em qualquer outra organização - há pessoas boas e pessoas más. Mas não há nenhuma alma boa em um grupo que faz um arrastão ou que coloca uma arma na sua cabeça.
A maioria das críticas à polícia não têm como objetivo melhorar nossas vidas. A maioria das críticas têm como objetivos glorificar o bandido, transformá-lo em uma vítima e reduzir a severidade de suas punições. Os críticos não se baseiam em fatos, mas em uma ideologia que considera o criminoso como um "revolucionário" que "luta" para destruir o "sistema".
Só que, nesse caso, o "sistema" é você.


Pobreza não leva ninguém a cometer crimes. É óbvio: a maioria dos pobres nunca cometeu crime algum, e boa parte dos criminosos não é pobre. Mas por que muitos ainda acham que a pobreza é a causa do crime ? Eu explico.

Pobreza e crime têm a mesma origem: a falta de instituições decentes. As instituições são as regras de uma sociedade: a constituição, as leis e a moral do dia-a-dia. Quando essas regras são ruins ou não são cumpridas, duas coisas acontecem: o país não se desenvolve - e fica pobre - e a criminalidade explode.

Pobreza e criminalidade são como febre alta e tosse: são sintomas de um mesmo mal. A febre não causa a tosse: ambas são causadas pela gripe. A pobreza não causa o crime: ambas são resultado da falta de instituições decentes, que permitam ao cidadão progredir na vida, sem ser roubado pelo Estado ou por bandidos.

O que leva o criminoso a cometer um crime é uma decisão individual. Se a chance de ser preso ou punido é pequena, ou a punição é leve, ele terá um incentivo extra para roubar, estuprar ou matar. No Brasil 95% dos assassinatos nunca serão esclarecidos.

A inexistência de instituições decentes facilita a vida de quem comete crimes. Mas o único culpado do crime é, sempre, o criminoso.




Ninguém estupra porque é pobre. Ninguém enfia uma faca no pescoço de uma mãe, na frente de sua filha de 7 anos, porque não teve educação. Ninguém rouba um caminhão de carga e assassina o motorista para comer. Existem poucos inocentes nas prisões brasileiras.

Ninguém vai para a penitenciária, no Brasil, por crimes de menor potencial ofensivo. A lei 9.099 prevê pena de multa, prestação de serviços à comunidade ou outras medidas “sócio-educativas”. No caso de furto simples, por exemplo, a lei 9.099 prevê suspensão do processo: o autor do furto, se primário, sequer é julgado. A lei é de 1995, mas nenhum “especialista” de programa de televisão a conhece.

Ninguém vai para a penitenciária por porte de drogas para uso próprio. A lei 11.343 afasta essa possibilidade, prevendo somente advertência, prestação de serviços, cursos educativos ou multa para os usuários. A lei é de 2006, mas nenhum sociólogo de programa de auditório a conhece.



Por isso eu vou te fazer outro pedido: reaja. Quando um “intelectual” ou um sociólogo de televisão vier te cobrar comoção pela morte de 60 presos, lembre a ele que 178 cidadãos são massacrados todos os dias no Brasil.
Nosso país pode voltar a ser um lugar tranquilo para se viver em pouco tempo. Thomas Sowell e Nassim Taleb já demonstraram que a maioria dos crimes é cometida por um pequeno número de criminosos. Manter esses bandidos hiperativos trancafiados é essencial para que possamos viver com dignidade. Precisamos de correções urgentes em nossa legislação penal. Nada é mais prioritário.

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Quem não entende isso, ou entende mas prefere acreditar nas fantasias de demagogos populistas, está percorrendo um caminho suicida.