A Fonte Envenenada da Esquerda

Para entender o Brasil é preciso entender que quase todos os seus maiores líderes políticos beberam na mesma fonte envenenada da ideologia de esquerda, seja do comunismo, do socialismo ou da social-democracia, que é apenas socialismo diluído em água.

Fernando Henrique Cardoso, o criador do Plano Real (que ele implantou como Ministro da Fazenda no governo Itamar Franco) e que foi, na minha opinião, nosso melhor presidente até hoje, é de esquerda (como ele mesmo sempre disse). Não é só isso: ele é um dos principais scholars da fatídica Teoria da Dependência (leia mais sobre ela no meu livro), uma das razões do nosso atraso.

É por causa dessa teoria maldita que você paga uma fortuna por lixo Made in Brazil ao invés de poder importar equipamentos por preços justos. É por causa dela que suas malas são revistadas quando você volta de uma viagem ao exterior para checar se há mais de 500 dólares de compras. Foi ela que gerou a Lei da Reserva de informática, que atrasou o Brasil uma década em tecnologia. A Teoria da Dependência justifica a existência de burocracias, cartórios, estatais e leis malucas para "proteger" a economia. É uma proteção que nos empobrece e mata.

Para os socialistas que vão gritar que FHC é de direita, seguem trechos de dois de seus livros:
"Lênin formulou com simplicidade o que viria a ser o núcleo das análises de dependência: as formas de articulação entre as duas partes de um modo de produção, e a subordinação de um modo de produção a outro"
- FHC, Notas sobre el Estado Actual de los Estudios sobre la Dependencia. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, pp. 3-31, 1972. pagina 4).
"As análises das situações de dependência na América Latina realizadas na segunda metade dos anos 60 não representaram nenhuma proposta metodológica nova (...) Quanto à influência renovadora da corrente Neo-Marxista norte americana, se ela era real, ela certamente não era maior que a influência do próprio Marx (...) Os estudos da dependência, portanto, fazem parte deste esforço constantemente renovado de restabelecer uma tradição de análise das estruturas econômicas e de dominação; uma (tradição) que não asfixie o processo histórico removendo dele o movimento que resulta do conflito permanente entre grupos e classes 
-FHC, The Consumption of Dependence Theory in the United States. Latin American Research Review, 12:3, pp. 7-24

TUDO começa com ideias.

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Minha entrevista para Bruno Garschagen - Podcast do Instituto Mises Brasil

A função do Estado é cuidar de nós. Cadeia não resolve nada. Bandidos cometem crimes porque são pobres. Essas são as ideias que mais atrasam o Brasil.

Entenda o porquê ouvindo a minha entrevista com Bruno Garschagen no podcast do Instituto Mises Brasil aqui.

A arma mais importante que você tem são as ideias certas.


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Entre a desonra e a guerra escolheste a desonra, portanto terás a desonra e a guerra
- frase dita por Winston Churchill ao então Primeiro Ministro Neville Chamberlain que assinara um acordo com Hitler poucos antes da Segunda Guerra Mundial
 Não votei no Temer. Nunca votei no PMDB. Não tenho compromisso algum com essa turma. Quero um país seguro, moderno e rico. Não são esses senhores que nos levarão até lá.

Acho graça quando me pedem paciência com uma "transição gradual". Transição para o que ? Pacotes de medidas obscenas aprovadas na calada da noite por um Congresso vendilhão ?

Olha só: o voto é obrigatório, só se candidata quem recebe a benção dos donos de partidos, a urnas são "eletrônicas", a legislação eleitoral é incompreensível, você vota em João e o "sistema proporcional" usa seu voto para eleger José. E o povo é que não sabe votar ?

Precisamos mandar pra casa o Temer, o Congresso e muita gente dos outros poderes também. As instituições brasileiras estão podres e carcomidas. O que virá em seu lugar ? Não me perguntem: não sei. Também não sei qual a cura do câncer, mas sei que ele é uma coisa ruim.

Longa vida Sergio Moro. Longa vida Lava-Jato.

(baseado em um post do meu amigo Robson Abreu)

O Brasil Não Gosta de Prisões

Privação da liberdade é uma das punições mais justas e eficientes para criminosos. Ela impede o criminoso de cometer novos crimes, livra a sociedade da sua presença, desestimula futuros infratores e pune o criminoso pelo que ele fez. Essa penalidade - um retorno ao criminoso de uma parte do mal que ele provocou - mostra que a sociedade valoriza nossas vidas, nossa paz e nossa propriedade.

Prisão não é um lugar agradável. Ficar em um lugar desagradável, privado da liberdade, é a essência da punição que a justiça reserva para os criminosos.

A sociedade brasileira não aceita a prisão de poderosos, ricos, famosos ou de membros de clãs tradicionais. A estrutura jurídica do país foi sendo montada para garantir virtual imunidade aos membros destes grupos. Surgiram inúmeras jabuticabas jurídicas, como o foro privilegiado, a prisão especial para quem tem curso superior, e até a famigerada Lei Fleury, que permitia aos réus primários (e todo o réu é primário uma vez) responder ao julgamento em liberdade, inclusive se fossem condenados em primeira instância.

A repulsa da prisão como punição chegou à classe média, e se tornou a filosofia dominante em nossas escolas de direito. Gerações de promotores, juízes e ministros foram educados com a repetição de que "prisão não resolve". Criou-se o fetiche da "ressocialização", um processo mágico pelo qual todo e qualquer criminoso pode ser transformado em um cidadão ideal. Depois de alteradas as mentes dos operadores jurídicos, alterou-se o Código Penal e o Código de Processo Penal.

A mera sugestão de que um criminoso violento e depravado deva ficar muito tempo - ou até a vida inteira - na cadeia é imediatamente tachada de "reacionária" e "fascista".

O resultado é uma sociedade que não quer punir, não sabe punir e não pode punir criminosos.

É fantasia achar que se constrói um país civilizado sem cadeias.

O que existe é a escolha de quem ficará atrás das grades.

Os criminosos.

Ou todos nós.

(neste áudio você pode escutar pobres vítimas da sociedade comemorando o abate do helicóptero da PM e o assassinato de 4 policiais)

O Silêncio da Esquerda

Porque a esquerda brasileira não está soltando foguetes para comemorar a prisão de poderosos políticos populistas acusados de corrupção ? Porque esse silêncio ensurdecedor ? A explicação está nas páginas de Regras Para Radicais, do mestre ideológico da esquerda americana Saul Alinsky: porque a moral é relativa, e depende da situação. Prender corruptos não é bom quando eles são os nossos corruptos.

Padrões éticos devem ser elásticos para se adequar às circunstâncias.
- Saul Alinsky, Regras Para Radicais, pg. 30

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