Entre a desonra e a guerra escolheste a desonra, portanto terás a desonra e a guerra
- frase dita por Winston Churchill ao então Primeiro Ministro Neville Chamberlain que assinara um acordo com Hitler poucos antes da Segunda Guerra Mundial
 Não votei no Temer. Nunca votei no PMDB. Não tenho compromisso algum com essa turma. Quero um país seguro, moderno e rico. Não são esses senhores que nos levarão até lá.

Acho graça quando me pedem paciência com uma "transição gradual". Transição para o que ? Pacotes de medidas obscenas aprovadas na calada da noite por um Congresso vendilhão ?

Olha só: o voto é obrigatório, só se candidata quem recebe a benção dos donos de partidos, a urnas são "eletrônicas", a legislação eleitoral é incompreensível, você vota em João e o "sistema proporcional" usa seu voto para eleger José. E o povo é que não sabe votar ?

Precisamos mandar pra casa o Temer, o Congresso e muita gente dos outros poderes também. As instituições brasileiras estão podres e carcomidas. O que virá em seu lugar ? Não me perguntem: não sei. Também não sei qual a cura do câncer, mas sei que ele é uma coisa ruim.

Longa vida Sergio Moro. Longa vida Lava-Jato.

(baseado em um post do meu amigo Robson Abreu)

O Brasil Não Gosta de Prisões

Privação da liberdade é uma das punições mais justas e eficientes para criminosos. Ela impede o criminoso de cometer novos crimes, livra a sociedade da sua presença, desestimula futuros infratores e pune o criminoso pelo que ele fez. Essa penalidade - um retorno ao criminoso de uma parte do mal que ele provocou - mostra que a sociedade valoriza nossas vidas, nossa paz e nossa propriedade.

Prisão não é um lugar agradável. Ficar em um lugar desagradável, privado da liberdade, é a essência da punição que a justiça reserva para os criminosos.

A sociedade brasileira não aceita a prisão de poderosos, ricos, famosos ou de membros de clãs tradicionais. A estrutura jurídica do país foi sendo montada para garantir virtual imunidade aos membros destes grupos. Surgiram inúmeras jabuticabas jurídicas, como o foro privilegiado, a prisão especial para quem tem curso superior, e até a famigerada Lei Fleury, que permitia aos réus primários (e todo o réu é primário uma vez) responder ao julgamento em liberdade, inclusive se fossem condenados em primeira instância.

A repulsa da prisão como punição chegou à classe média, e se tornou a filosofia dominante em nossas escolas de direito. Gerações de promotores, juízes e ministros foram educados com a repetição de que "prisão não resolve". Criou-se o fetiche da "ressocialização", um processo mágico pelo qual todo e qualquer criminoso pode ser transformado em um cidadão ideal. Depois de alteradas as mentes dos operadores jurídicos, alterou-se o Código Penal e o Código de Processo Penal.

A mera sugestão de que um criminoso violento e depravado deva ficar muito tempo - ou até a vida inteira - na cadeia é imediatamente tachada de "reacionária" e "fascista".

O resultado é uma sociedade que não quer punir, não sabe punir e não pode punir criminosos.

É fantasia achar que se constrói um país civilizado sem cadeias.

O que existe é a escolha de quem ficará atrás das grades.

Os criminosos.

Ou todos nós.

(neste áudio você pode escutar pobres vítimas da sociedade comemorando o abate do helicóptero da PM e o assassinato de 4 policiais)