Seguem alguns dos comentários mais representativos dos leitores do Noblat ao meu texto. Não fiz nenhuma alteração nos textos.
Apelido: OUSARPAZ - 14/11/2007 - 15:31
Parabéns Roberto!! Você conseguiu sintetizar tudo que está apertado em nossas gargantas da classe média e nunca encontramos espaço para gritar. Chega de ter vergonha de ser um bom pai, um bom filho, um sujeito decente. Sim, por que o que nos circunda é a vitória dos corruptos, incentivada por uma televisão que invade nossos lares mostrando aos nossos filhos tudo que é de podre através das novelas. Parabéns ao Noblat que está dando espaço para o nosso grito. CHEGA!!!
Apelido: MMDCA - 14/11/2007 - 14:10
"Afinal??? Quem criou as favelas?" A primeira favela surgiu no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, junto à Central, no início do século XX. Sua população era formada pelos (soldados) sobreviventes da Guerra de Canudos, que ao pararem de receber seus soldos foram autorizados a construir barracos em terrenos sem valor de mercado, como recompensa aos serviços prestados à Pátria. Em Canudos, na Bahia, havia uma encosta chamada de Morro da Favela, que, por sua vez, é uma planta típica das caatingas. O nome Favela teve aí a sua origem. E a partir daí a palavra "favela" passou a ter um significado tão simbólico do Brasil quanto as cores verde e amarela.
Apelido: Delicada1 - 14/11/2007 - 13:36
A indústria da miséria é atualmente um dos negócios mais lucrativos...as ONGs estão aí para comprovar.O artigo me lembrou o livro-denúncia "Sorria, você está na Rocinha" (do jornalista Julio Ludemir), e o filme "Quanto vale, ou é por quilo" (cineasta Sergio Bianchi). Imperdíveis.
Apelido: k-rioca - 14/11/2007 - 11:11
Excelente texto, Roberto Motta. Atrás da pobreza concreta e real do favelado fica um bando de conSumistas desenfreados querendo fazer pose de "politicamente corretos", e usufruir da posiçào de "formador de opinião". Sugam dinheiro de financiadores de ONGs (muitas vezes o próprio governo) para "combater" aquilo que lhes dá sustento, e acabam mais voltados a perpetuar a miséria do que eliminá-la (eliminar a miséria, nào o miserável). Não sou de esquerda, mas reconheço que muitos o são por boa fé, outros tantos por fanatismo, outros por simplismo (a esquerda sempre "explica tudo") e uma parcela significativa é de esquerda para se locupletar. Mas trocando idéias com os brasileiros que lêem a miséria da favela pela Kartilha da esquerda, sugiro que olhem de forma menos dogmática para estes chupa-sangue pendurados nas favelas. E vejam também que o favelado não é mais um cidadão rural preso na favela, por que a migração do campo foi há gerações passadas, e sim um cidadão urbano preso na miséria e refém de picaretas.
Apelido: CidadedoSalvador - 14/11/2007 - 10:48
No Nordeste, nas grandes cidades, também existem favelas. A pobreza é o resultado de anos e anos de descaso, produziu-se uma quantidade imensa de miseráveis ao longo do tempo. Sempre ouví uma frase que dizia que quem gosta de miséria é intelectual. No Caso do RJ, sempre existiu a glamorização das favelas, e só reparar nas letras das musicas de antigamente. O malandro sempre teve seu espaço nessas letras. Vestí uma camisa listrada e saí por aí.... Hoje a malandragem comeu o malandro.
Nome: jose carlos de souza - 14/11/2007 - 10:05
Rafael Mourão "Nossa, foram os artistas, intelectuais, institutos, ONGs e a esquerda que criaram as favelas!"Ninguem disse isto. Quem não tem a solução distorce. A pessima distribuição de renda deste país é que criou e alimenta as favelas. Mas não é glamourizando os favelados que a classe mais rica vai para o céu. Nossa elite só irá para o céu qundo ERRADICAR (passar trator, limpar) as favelas. Isto só é feito dando oportunidades de trabalho em outras regiões do País! Este comentário é ofensivo ou inapropriado?
Nome: Rafael Mourão - 14/11/2007 - 10:00
Nossa, foram os artistas, intelectuais, institutos, ONGs e a esquerda que criaram as favelas! Pensamento brilhante digno de se gravar para mostrar para nossos netos, o Iluminismo de nossos tempos. O século XIX nunca aconteceu, nosso imperador era um Republicano(?), a capoeira era jogada no corte, assim como o candoblé era a religião oficial. As favelas são fruto do presente, nunca do passado. Não temos história, nunca tivemos escravidão, nem cafua, nem pelourinho. Agora endeusam o capitão-do-mato Nascimento, como um dia glolificaram Domingos Jorge Velho, Borba Gato ou o Esquadrão da Morte. Guerra é Paz, o inferno são os outros. As pessoas são culpadas até que se prove o contrário. Inclusão de renda é assistencialismo. Aumento de salário é populismo. Será que jogaram ácido lisérgico no leite?
Nome: Ricardo Pereira Bahia - 14/11/2007 - 9:43
Parabéns Roberto Motta, é exatamente o que eu penso, só que, muito melhor colocado em palavras.Só gostaria de ouvir qualquer coisa, qualquer notinha da OAB-RJ sobre a morte do policial. Ah não! Aquele policial era trabalhador e honesto, nunca precisaria dos serviços de um advogado...
Nome: Alan Lacerda de Souza - 14/11/2007 - 9:33
Essa foi na mosca! Digna de entrar nas crônicas da Cidade Maravilhosa. Parece que o efeito "Tropa de Elite" vai nos deixar um legado bastante positivo! O Rio de Janeiro não tem outro problema que não seja a classe média/alta, muito bem delineada na mesagem do Roberto Motta, que cheira cocaína e fuma maconha, e depois vai pra avenida Atlântica fazer passeata pela paz...