Inteiramente bêbado, o motorista Luiz Fernando Machado da Silva Jr., 27 anos, atropelou um grupo de jovens na Rua Aristides Caire, no Méier, Zona Norte, no início da madrugada desta segunda-feira.
Matou Juliana Batista Moreira, 20 anos, e deixou outros quatro feridos, pelo menos um deles em estado grave. Depois de fugir sem prestar socorro, o atropelador bateu com o carro, um Toyota Corolla azul (placa LCH 4574, do Rio de Janeiro), num meio-fio próximo ao Viaduto do Méier.
Ele foi preso em flagrante por bombeiros do quartel que fica em frente e encaminhado para a 25ª DP (Rocha). Segundo policiais da delegacia, Luiz deve responder a processos por homicídio e tentativa de homicídio, com o agravante de dirigir alcoolizado e não prestar socorro às vítimas.
Juliana morreu no local, depois de ser jogada a cerca de 100 metros de onde estava. Gerente de uma videolocadora, ela havia se mudado há 15 dias para o Méier.
Vinicius Otávio Pecora Constantino foi arremessado longe pelo carro e sofreu traumatismo cranio-encefálico. Foi operado de madrugada e seu estado é grave.
Bárbara Boechat Barros, 18 anos, com ferimentos leves, e Vinicius Gomes Ferreira, 18 anos, com fratura exposta no braço esquerdo, foram os outros atropelados.
O atropelador Luiz Fernando, que até domingo não tinha ficha criminal, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez teste de alcoolimia para confirmar seu visível estado de embriaguez. Na 25ª DP, mais de três horas após atropelar os cinco jovens, ele ainda não estava sóbrio.
Devido às nossas leis, jurisprudência e atitude passiva nada vai acontecer ao atropelador assassino (veja aqui).
Precisamos mudar as nossas leis.
Quem mata ao dirigir bêbado tem que ser tratado como assassino.
Assassinos precisam ser condenados a penas severas, e cumpri-las integralmente, sem ter direito a benefícios dos quais as suas vítimas jamais poderão desfrutar.