Levei meu filho para ver o pôr-do-sol em Ipanema, após a escola.
Ele brinca, corre pela areia, sobe e desce até a beira d'água. Eu fico em pé no calçadão, tomando conta de longe.
Estou parado, em pé, em algum ponto entre a Joaquim Nabuco e a Francisco Otaviano. Passa por mim um senhor de meia idade caminhando, camiseta listrada e calção vermelho, jeito de classe média, provavelmente morador da área.
Ele pára, anda mais um pouco, desce até a metade da escada de pedra que leva até a areia, abaixa o calção e começa a urinar.
No meio da escada que leva banhistas até a praia.