O Negócio do Brasil é Explorar o Brasil


Olhe ao redor de você: os prédios, o posto de gasolina, os quiosques da praia, os bares, as escolas, os automóveis nas ruas, os estacionamentos, as fábricas, o avião lá em cima. Tudo tem a mão do Estado.

Para que essas coisas existissem foi preciso pagar 10%, 30%, 55%. Foi preciso conseguir uma permissão, tirar um alvará, conseguir um registro na junta, aprovar o projeto na secretaria, esperar a vistoria, contar com a boa vontade do fiscal, do secretário, do burocrata, da agência reguladora, da Receita Federal, da Receita Estadual, da Receita Municipal.

E depois, eternamente, ad infinitum, todos esses bens e empreendimentos pagarão pedágio ao Estado pelo direito de existir e produzir.

O Estado brasileiro é um parasita dedicado, sugando o esforço de cada cidadão. A alternativa que resta ao cidadão é fazer parte do Estado.

Em 1925 Calvin Coolidge, o trigésimo presidente americano, fez uma famosa declaração:
“O negócio principal do povo americano é fazer negócios. Ele está muito preocupado em produzir, comprar, vender, investir e prosperar"
O negócio principal do Brasil é explorar o povo brasileiro. Não é construir fábricas, nem montar empresas, nem plantar e colher, nem exportar ou importar, nem tratar de dentes ou servir refeições ou vender livros.
O negócio principal do Brasil é criar e cobrar impostos, taxas, contribuições sindicais; é criar entidades de classe e associações profissionais que vivem de verbas do governo; é montar peças e fazer filmes que ninguém vê, mas que captam milhões pela Lei Rouanet; é fazer orçamentos fictícios sempre estourados; é fazer licitações combinadas; é criar fundações que não precisam de licitações para serem contratadas.
 Veja no Blogo do Coronel

É evidente que a maior parte dos recursos arrecadados vai para os políticos e seus amigos, conforme já explicaram nossos dois grandes pensadores contemporâneos Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco.



O Brasil não é uma república, é uma monarquia, onde uma casta vive do trabalho de milhões de pagadores de impostos.

Por isso é tola a discussão de esquerda versus direita. O verdadeiro conflito é entre os defensores do Estado e os defensores do cidadão, do indivíduo.

Reconhecer isso é o primeiro passo para a liberdade.