Como regra geral, nossos partidos políticos são ajuntamentos de pessoas com interesses os mais díspares, reunidas em torno de uma causa comum: conseguir se beneficiar pessoalmente do acesso à maquina administrativa do estado.
Daí a imensa quantidade de políticos eleitos que trocam de partido; daí a disputa feroz por cargos no governo e nas estatais; daí a sucessão de escândalos que se sucedem há tantos anos.
Daí a imensa quantidade de políticos eleitos que trocam de partido; daí a disputa feroz por cargos no governo e nas estatais; daí a sucessão de escândalos que se sucedem há tantos anos.
Em vez de se ocuparem em pensar e enfrentar os problemas da nossa sociedade e nação, nossos políticos têm como prioridade número um o seu engrandecimento (e enriquecimento pessoal).
As exceções existem (e são honrosas), mas até os partidos que se mostram de alguma forma engajados na construção de uma sociedade melhor parecem, ainda assim, desconectados das aspirações do homem comum. O resultado é a opinião depreciativa que o Brasil tem dos seus políticos, que estão, provavelmente, no fim da lista das ocupações que os brasileiros consideram honestas e honradas.
A explicação para isso já foi dada em todas as páginas anteriores: esses políticos são o retrato fiel da sociedade que os elegeu: uma sociedade onde o interesse individual supera de forma violenta o coletivo, onde os cidadãos convivem (e compactuam) com atividades ilegais, onde o descaso pela propriedade pública é comum, e onde se espera que o governo seja responsável por tudo.